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Transição econômica e financeira

A transição econômica e financeira está no centro dos debates internacionais sobre os modelos de desenvolvimento. Esta reflexão incita-nos a nos projetar a longo prazo para construir uma economia mais equilibrada onde os interesses dos atores econômicos e financeiros e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável se tornem um só. O Grupo AFD acompanha seus parceiros nesta transição.
Ter acesso a uma prosperidade partilhada
A fim de iniciar a transição econômica e financeira de forma sistêmica, todos os atores - governos, empresas, instituições financeiras, organizações internacionais, sociedades civis - devem poder mobilizar-se. Para melhor responder a estes desafios e aos pedidos de seus parceiros o Grupo AFD dotou-se de uma estratégia de transição econômica e financeira (2021-2025) inscrita nas orientações principais do Grupo.
O objetivo do Grupo AFD é permitir que seus parceiros desenvolvam novas maneiras de produzir, consumir e financiar. Novas, pois:
- Mais sóbrias, para uma gestão sustentável dos recursos naturais, financeiros, tecnológicos e humanos;
- Mais inclusivas, para uma repartição equilibrada destes recursos e para um acesso às oportunidades econômicas e financeiras para as populações excluídas;
- Mais resilientes, para melhor se adaptar às crises.
A AFD, a Proparco e a Expertise France mobilizam-se na aplicação desta estratégia, que é diferenciada em função dos países, em consonância com as prioridades geográficas do Grupo.
Favorecer a resiliência dos sistemas financeiros
Para contribuir para a construção de uma economia pensada com as pessoas e para o planeta, a estratégia de transição econômica e financeira do Grupo AFD concentra-se em seis ações:
- Desenvolver sistemas produtivos baseados na economia local através do financiamento de empresas que utilizem recursos locais, tendo simultaneamente um impacto neutro ou positivo no meio ambiente.
- Promover serviços financeiros adequados, perenes e responsáveis para permitir que as populações excluídas possam acessá-los e que as empresas possam se desenvolver.
- Apoiar um comércio que associe o bom equilíbrio entre impactos econômicos, sociais e ambientais, sobretudo criando marcas, apoiando organizações de promoção das exportações ou ainda desenvolvendo infraestruturas para dinamizar a atividade econômica.
- Adotar boas práticas de produção, consumo e financiamento para que as empresas e instituições financeiras, principalmente os bancos de desenvolvimento, participem da construção de uma economia sustentável.
- Desenvolver ferramentas de gestão de risco apoiando os atores que se projetam num futuro onde a incerteza seja melhor gerida.
- Apoiar os Estados na condução e regulação das atividades econômicas e financeiras, desenvolvendo uma nova regulamentação bancária inclusiva e sóbria, ou ainda incentivando o empreendedorismo local gerador de empregos decentes.
Para saber mais
NOTÍCIAS
RECURSOS
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